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Com a publicação do edital do concurso para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na sexta, dia 16 de dezembro, os interessados em participar da seleção podem contar com a história profissional de Fernando Mascarenhas, gerente executivo do órgão em Niterói, como incentivo para fazer parte do quadro funcional do órgão. Ele passou de técnico de seguro social a gerente executivo em apenas três anos de concursado, além de já ter percorrido cinco municípios em três estados diferentes desde que entrou na instituição.
Fernando Mascarenhas conta que começou a trabalhar no INSS em Alagoinhas (BA) e depois foi transferido para Salvador, a 123km da cidade onde tomou posse. Surgiu na capital baiana a oportunidade que, futuramente, o levaria ao cargo atual. “Participei do Programa de Gestão de Atendimento (PGA), no qual éramos selecionados a participar do processo de melhora do atendimento das agências pelo país. Com isso, fui trabalhar em Aracaju e depois no Rio de Janeiro. Quando terminei o programa, fiz uma prova, passei e fui escolhido pelo ministério para assumir o cargo de gerente executivo aqui em Niterói-RJ”, relembrou ele. Esta prova, segundo Fernando, é necessária para quem deseja assumir o cargo de gerente.
Ele ainda explica que o INSS faz diversos programas como o que ele participou. “O INSS sempre faz grandes programas internos, que permitem ao servidor conhecer outras unidades, outros estados. O técnico de seguro social só fica preso àquela agência eternamente se quiser. Se tiver disposto a trabalhar, tem condição de conhecer, por exemplo, o Brasil inteiro”, comentou.
Como afirmou Fernando, a rotina de todo técnico de seguro social está pautada no atendimento ao público. “O técnico trabalha, em regra, nas agências, fazendo o atendimento relativo à habilitação de benefícios”, disse. “Mas também há a possibilidade de atuação nas unidades administrativas, com as gerências executivas. Neste caso, ele pode realizar atividades muito mais burocráticas e com menor atendimento ao público”, avisou.
Mascarenhas ainda contou um pouco sobre o clima de trabalho no órgão. “O clima dentro do INSS é agradável, mas sempre tem dificuldades. Não existe empresa no mundo que não tenha momentos em que você passe por uma crise. Mas, em regra, é um clima bacana. O ambiente é muito descontraído e com condições de trabalhar com tranquilidade. Não há uma exigência de como se apresentar no local de trabalho, que roupa vestir”, detalhou Fernando.
Antes de entrar para o INSS, Fernando Mascarenhas já havia passado em duas outras seleções e lembrou como foi sua trajetória. “Eu tinha feito um concurso para o Banco do Brasil e para a Caixa Econômica. Como muitos concurseiros, passei e não fui chamado. Fiz a prova para a Previdência Social porque estava desempregado e queria um salário. E hoje eu garanto que tenho muito orgulho de fazer o que faço, porque é daqui que tiro a alimentação e o sustento para mim e para minha família”, comentou.
Fernando ainda explica outro motivo de participar da seleção. “O INSS me encantou porque eu tinha, ali, realmente a possibilidade de ajudar pessoas. Esta é a missão do servidor. Servir porque acredita nesta questão, porque você tem valores, você tem princípios”, finalizou, recordando ainda a missão do INSS, que é a de “reconher direitos a pessoas que pagam durante a vida inteira. Cada benefício que é requerido é uma família que precisa, que depende daquela remuneração para seu próprio sustento.”
Por Renato Centeio
Fonte: Folha Dirigida
16/12/2011
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