PRF e PF: 5.690 vagas na área administrativa. Veja entrevista com secretário

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No atual mandato do presidente Lula, a Segurança Pública vem recebendo atenção especial, traduzida principalmente nas ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que inclui o reforço no efetivo dos órgãos de Segurança Pública do país, em especial os federais. Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, o secretário-executivo do Pronasci, Ronaldo Teixeira, falou dos trâmites para a realização dos concursos previstos para a área administrativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), com até 2.690 vagas nos níveis médio (com vencimentos iniciais de R$2.476,98) e superior (R$2.590,28), considerado inevitável para 2010, e da Polícia Federal (PF), cuja expectativa é de até 3 mil vagas, sendo 2.276 para o nível médio (R$2.656,58) e 724 para o superior (R$2.792,89). “O ministro da Justiça encaminhou todas essas demandas formalmente para o Ministério da Planejamento”, afirmou.

Teixeira também destacou o desempenho do ministro Tarso Genro à frente do Ministério da Justiça e avaliou o conjunto de ações em prol da Segurança Pública no país esse ano. “Podemos afirmar que 2009 é o ano que veio para marcar o início da mudança de paradigma de segurança pública do país.”

FOLHA DIRIGIDA - A Polícia Rodoviária Federal está com a expectativa de realizar o primeiro concurso para a área administrativa no ano que vem. A seleção seria destinada à substituição de terceirizados, fazendo parte do acordo firmado entre a União e o Ministério Público do Trabalho, com base em proposta encaminhada ao Tribunal de Contas da União, que prevê que as substituições aconteçam até o final de 2010. Por esse motivo, podemos dizer que é inevitável que esse concurso aconteça no ano que vem?

Ronaldo Teixeira – A previsão é exatamente a redução de terceirizados. O Ministério da Justiça também teve concurso autorizado para essa substituição e isso é uma determinação de um Termo de Ajuste de Conduta. Por isso, é inevitável.

Segundo o coordenador de Recursos Humanos da PRF, inspetor Sérgio Max, as vagas que serão oferecidas no concurso ainda não existem na estrutura do órgão. Como elas serão criadas?

O ministro Tarso Genro já enviou um aviso ministerial para o ministro Paulo Bernardo. E quem delibera sobre a criação de vagas é o Ministério do Planejamento, encaminhando, eventualmente, um projeto de lei para que isso se realize. Mas, é o Planejamento que tem que deliberar a esse respeito. Pela reivindicação feita pelo ministro Tarso, pela demonstração de necessidade de qualificar o quadro de servidores públicos, não tenho dúvida que o Planejamento vai compreender a necessidade do Ministério da Justiça.

A Polícia Federal está vivendo a mesma situação. Também espera poder realizar concurso para a área administrativa, mas depende da criação de cargos. Isso seria feito da mesma forma como para a PRF?

Para a Polícia Federal nós queremos 3 mil vagas administrativas e, segundo o nosso levantamento, cerca de 1.800 policiais que estão desviados para essa área poderão voltar às ruas, na condição de policial. Seria uma reacomodação interna necessária para potencializar a Polícia Federal. A criação das vagas segue o mesmo modelo da PRF. A tensão para decidir a esse respeito está no Planejamento.

Já existe pedido de autorização para esses concursos?

O ministro da Justiça encaminhou todas essas demandas formalmente para o Ministério da Planejamento.

Foram criadas, no ano passado, 2 mil vagas para a área policial da PF. Parte delas já foi destinada a aprovados em concursos anteriores, mas ainda resta uma grande parcela a ser preenchida através de novas seleções. O diretor de Recursos Humanos da Polícia Federal, delegado Joaquim Mesquita, afirmou que espera que esses concursos aconteçam no ano que vem ou em 2011. Qual é a perspectiva de realização deles?

Para 2010 tem toda a limitação da legislação eleitoral. Mas, a orientação do presidente é que se viabilize e se rearticule o Estado brasileiro. Quando chegarmos aos oito anos de governo Lula, verificaremos o quanto nós consolidamos isso. E apesar de ter essa acusação de inchaço, como alguns dizem, temos o mesmo número de vagas preenchidas, comparativamente a 1998.

Quanto à legislação eleitoral, há restrição às nomeações? Os concursos podem ser realizados?

Há dificuldade política. Então, se contém mais no ano de eleições. Mas, havendo necessidade, a Segurança Pública não tem nenhum fator impeditivo, tanto para concursos quanto para investimentos. Segurança é uma questão de Estado, que tem que ter suas emergências atendidas a qualquer tempo.

Qual é a importância de todos esses concursos no âmbito do Ministério da Justiça, aqueles que já foram realizados, os que estão em andamento e os previstos, para o aperfeiçoamento da Segurança Pública do país?

É a rearticulação do Estado. Nós nos opomos ao Estado mínimo. E, certamente, é uma das razões da vitória do presidente Lula nos dois mandatos. E como não temos essa visão privatista, mas de que o Estado tem um papel decisivo a cumprir na gerência e na atuação relativa às questões públicas, houve uma evolução muito positiva nesses quase sete anos de governo Lula. Não há dúvida de que é a rearticulação do Estado brasileiro, que se processa através de concurso. E mais ainda, na Segurança Pública. Temos mais policiais. Um efetivo mais qualificado. Isso é um estímulo que o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) empreende.

O senhor tem um papel importante no desenvolvimento do Pronasci. Que avaliação o senhor faz do seu trabalho como secretário-executivo do programa?

É um trabalho responsável, com um esforço cotidiano para implementar as idéias inspiradoras do ministro Tarso Genro.

O senhor pode fazer uma balanço da gestão do ministro Tarso Genro frente ao Ministério da Justiça?

O ministro Tarso tem uma capacidade extraordinária de marcar a gestão com projetos ousados e inovadores, sobretudo na capacidade de incidir diretamente na vida cotidiana das pessoas. Houve avanços muito significativos e, talvez, no Pronasci é que resida a grande e radical transformação, porque nós dobramos o orçamento do ministério com a chegada do programa. Hoje, há cerca de R$2 milhões por ano para a Segurança Pública no Brasil. E esse recurso tem uma orientação conceitual clara, que é a segurança com cidadania, ou seja, a articulação de ações de caráter policial com ações sociais, de caráter preventivo, tendo no jovem o foco, ao lado dos profissionais de segurança. No ano que vem, será melhor. Não podemos deixar de investir por ser um ano eleitoral. A legislação eleitoral não alcança a Segurança Pública e nem pode.

Com a implementação de diversos projetos do Pronasci esse ano, é possível afirmar que 2009 está sendo o ano da Segurança Pública no Brasil?

O Pronasci foi lançado em 20 de agosto de 2007 e o primeiro orçamento foi em 2008. Todo esse orçamento foi articulado, liberado como recurso. Portanto, em 2009 que começaram, de fato, a ter efeito. Além disso, é preciso dizer que foi neste ano que se fez a primeira Conferência Nacional de Segurança Pública, no mesmo ano em que a Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB) tem a Segurança como tema da fraternidade. Então, podemos afirmar que 2009 é o ano que veio para marcar o início da mudança de paradigma de Segurança Pública do país.

O senhor acredita que o Pronasci está caminhando para terminar o ano de 2010 com a missão cumprida?

A missão do Pronasci estará cumprida no segundo mandato do presidente Lula, se o programa, de fato, se consolidar como uma agenda do Estado brasileiro. Mais de três mil delegados estiveram na Conferência Nacional de Segurança Pública e deliberaram, como o princípio mais votado na conferência, pela defesa do Pronasci como uma ação de Estado. Se encaminharmos para esse feito, o presidente Lula terá, mais um vez, feito História, fazendo com que a Segurança Pública passe a ser uma agenda do Estado brasileiro e não do seu governo especificamente.

Fonte: Folha Dirigida

Especial – Tribunal de Justiça

Questões e Exercícios - Tribunal de Justiça

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Concursos Previstos:

Bahia – Concurso confirmado. Serão oferecidas mil vagas para cadastro reserva para cargos de nível médio e superior.

São Paulo – 500 vagas para oficial de justiça que exige 2º grau.

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BRB realizará concurso para escritutário

Concurso BRB

O Banco de Brasília (BRB) irá divulgar até o final de dezembro edital para concurso destinado a suprir 200 vagas de escriturário, cargo de nível médio, com vencimentos de R$1.985,76 (já com auxílio-alimentação de R$623,17). Segundo o Departamento de Recursos Humanos da instituição, atualmente a comissão está em fase de elaboração do edital de licitação para escolha da organizadora. Os funcionários serão contratados em regime celetista e receberão vale-transporte, plano de saúde e plano de previdência.

Há ainda possibilidade de exercício de função gratificada, promoção por antigüidade anual, possibilidade de promoção por merecimento, concessão de cinco abonos-assiduidade ao ano (não-acumulativos). A carga horária será de 30 horas semanais.

Entre as atribuições do escriturário estão: executar atividades administrativas e bancárias, atuar em salas de auto-atendimento orientando, vendendo e divulgando produtos e serviços do banco, além de efetuar operações diversas na área, sob orientação superior.

O último concurso foi realizado em 2005 com oferecimento de 324 vagas de nível médio e superior, sendo 320 de escriturário. A taxa para este cargo foi de R$25. Foram convocados os 1.600 aprovados no concurso, segundo a Assessoria de Imprensa.

Foram destindas 20% das oportunidades para portadores de deficiência. O Cespe/UnB foi responsável pela aplicação das provas objetivas, única etapa de seleção. O exame constou de 150 questões divididas por 70 de Conhecimentos Básicos e 80 de  Específicos. O concurso teve validade de dois anos, prorrogável por igual período.

Fonte: Folha Dirigida

Blog Excedentes do INSS

Se você está aguardando nomeação do último concurso do INSS, não deixe de acessar  e participar do blog Excedente dos INSS.
Eu, por exemplo, aguardo ansiosamente pela nomeação.
Fui aprovado em 2º lugar para Analista com formação em Qualquer Área para a Cidade de Barreiras (BA), homologado dentro do dobro de vagas.

Especula-se que haverá, até dezembro deste ano, nomeação de todos os homologados.Vamos ver!

Acesse aqui o Blog Excedentes do INSS

MPU: projeto de lei prevê 6.804 novos cargos efetivos

MPU - Projeto de Lei prevê 6.804 cargos

A proposta feita pelo deputado federal Luciano Castro (PR-RR) de prover, de maneira gradativa, os 6.804 cargos no Ministério Público da União (MPU), previstos pelo Projeto de Lei (PL) nº 5.491/2009, foi aprovada por unanimidade na reunião da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), realizada na última quarta-feira, dia 23. Desse modo, o PL deverá seguir para a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara a partir de segunda, dia 28, de acordo com a Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Casa.

O projeto visa à criação de 6.804 cargos da área de apoio do MPU a serem preenchidos por meio de concurso, sendo 3.055 para técnico (níveis médio e médio/técnico) e 3.749 para analista (superior). A emenda sugerida pelo relator do PL na CTASP, deputado Luciano Castro, versa sobre escalonar as despesas decorrentes (o preenchimento das vagas) à razão máxima de 25% por ano, entre 2011 e 2014. O percentual significa 1.701 cargos, dos quais, aproximadamente, 764 de técnico e 937 de analista.

A distribuição das 6.804 vagas efetivas contemplará os quatro ramos do MPU, sendo 114 para o Ministério Público Militar – MPM (31 para técnico e 83 para analista), 1.296 para o do Distrito Federal e Territórios – MPDFT (864 para técnico e 432 para analista), 2.314 para o Federal – MPF (620 para técnico e 1.694 para analista) e 3.080 para o do Trabalho – MPT (igualmente distribuídos entre os dois cargos). Além disso, estão previstos 3.675 cargos e funções de comissão.

A tramitação do PL, em caráter de prioridade, não é o único indicador da iminência de um novo concurso para o MPU. No início deste mês, o Poder Executivo entregou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2010 ao Congresso Nacional, que destina verba para criar 10.482 vagas no MPU (10.479 pelo PL nº 5.491/2009 e três pelo de nº 5.312/2009) e ainda prevê o provimento de 718 cargos no ano que vem. Além disso, no último dia 17 de agosto, foi encerrada a validade da seleção promovida no fim de 2006 para o MPU.

Fonte: Folha Dirigida

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