Alimentação pode influenciar na preparação
Todas as pessoas precisam se alimentar de forma adequada, balanceada, com os nutrientes necessários para enfrentar os desafios do dia. Mas, será que um concurseiro precisa de uma dieta específica para se dar bem na prova? O coordenador administrativo da Alfa Concursos, Rayder Soares, acredita que a alimentação é coadjuvante no processo de preparação do candidato. Para ele, o foco está no conjunto das ações aliado à consciência de preparar o organismo para esta árdua jornada de estudos.
“Excetuando as drogas ilícitas e mesmo as lícitas, como fumo e álcool, que todos sabemos dos prejuízos para o organismo, é possível destacar que o sedentarismo e a ingestão de alimentos industrializados, em especial, os enlatados (milho, feijoada, almôndegas, salsicha, quitutes e outros), fontes de produção de radicais livres, podem diminuir a capacidade de aprendizado e retenção de informações”, explica.
Rayder afirma que a capacidade reduzida de compreensão e memorização do conteúdo estudado não está diretamente relacionada à ingestão de alimentos específicos, mas pela presença dos radicais livres, que podem provocar distúrbios de aprendizagem. “Posso assegurar que alimentos produtores destas moléculas (os radicais) devem ser substituídos por alimentos que contenham antioxidantes, como o zinco, o selênio, o betacaroteno e outros terpenos, os bioflavonóides e as isoflavonas, dentre outros. Esse rol de estruturas químicas é facilmente encontrado em vegetais in natura de cores fortes, como cenoura, brócolis e rúcula, bem como em peixes, água de coco e em alguns grãos, tais como: castanhas (de caju e do Pará) e gergelim preto. A lecitina de soja e todos os derivados de soja, não processados industrialmente, também apresentam quantidades significativas de antioxidantes”, conta.
Quem quer estar bem disposto e atento no dia do exame deve evitar o consumo de alimentos ricos em gordura, como a carne vermelha, e o excesso de carboidratos, massas em geral, pois podem proporcionar sonolência, lentidão na leitura e na interpretação, ocasionando, consequentemente, o aumento das chances de erros na resolução das questões.
Segundo Rayder, a preparação não precisa ser específica, porque “este não é o dia mais propício para inovações e testes, como o uso de estimulantes (cafeína). O candidato, preferencialmente, deve ingerir a quantidade costumeira de alimento, dando prioridade para a carne branca, muitos vegetais e uma porção de carboidrato (arroz, macarrão, batata). Evite frituras e carnes vermelhas com alto índice de gorduras. Em suma, faça uma refeição ‘leve’ e procure estar atento à hidratação (ingestão de água)”, orienta o especialista.
Durante a avaliação, é importante se alimentar, mas não é obrigatório. “O mais sensato é respeitar o relógio biológico dos horários da fome. Todavia, optando por fazê-lo, evite frituras (batatas e salgadinhos industrializados) e chocolates, que têm fama de repositor de energia, mas, na realidade, é um alimento altamente calórico pela gordura do cacau, lembrando que o metabolismo dos lipídios podem diminuir o fluxo de oxigênio que chega ao sistema nervoso central, portanto, evite. No momento da resolução da prova, escolha uma fruta e um repositor com absorção imediata de glicose (isotônico). Indico sempre a água de coco não industrializada”, sugere o professor.
A mudança de hábito alimentar não é o único critério para a aprovação em concursos. O essencial é um bom planejamento de estudos personalizado, perseverança, disciplina e constante motivação. Por isso, o coordenador diz que a boa alimentação associada a exercícios físicos são auxiliares na melhoria das condições do organismo para suportar o ritmo de estudos. A orientação profissional é, sem dúvida, o melhor caminho, tanto para obter uma alimentação saudável, quanto para realizar os exercícios eficazes e para o
planejamento de estudos individualizado.
Fonte: Folha Dirigida
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