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Área Federal: Normas para Concursos Públicos – Decreto 6.944
24/08/09
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publicou, no Diário Oficial da última segunda-feira, 24, o decreto 6.944 que dispõe sobre normas gerais relativas a concurso público nos órgãos e entidades da administração federal direta, além das autarquias e fundações, para fins de padronização. Com as novas regras, a autorização de seleção para as carreiras de advogado da União, procurador da Fazenda Nacional, procurador federal, defensor público da União e diplomata, será de competência do representante máximo de cada órgão.
Entre as principais mudanças está a especificação do número máximo de aprovados. Isso significa que os candidatos não classificados dentro do limite estabelecido, ainda que tenham atingido nota mínima, estarão automaticamente reprovados no concurso.
Algumas medidas foram apenas ratificadas, como a possibilidade de convocar mais 50% do quantitativo inicial de vagas, mediante aprovação do Planejamento, e o prazo não superior a seis meses para a publicação do edital (após a autorização).
Segundo a Assessoria de Imprensa do Planejamento, as novas regras na homologação serão importantes para as seleções de abrangência nacional. Isso porque o decreto institui mecanismos para melhorar a gestão de convocação dos aprovados. “A medida solucionará problemas relacionados à desistência de aprovados”, ressalta.
De acordo com a publicação, o Planejamento poderá autorizar a realização de concurso para formação de cadastro de reserva, em casos especiais. Essa medida valerá para cargos efetivos, destinados a atividades de natureza administrativa e de apoio técnico ou operacional.
A partir de agora, o exame psicotécnico (caso seja uma determinação do cargo) e a prova oral ou de defesa de memorial, serão realizadas em sessão pública gravada, como uma condição de proteção para o concorrente. Já a comprovação da escolaridade mínima e experiência profissional (quando exigidas) será feita no ato posse.
Para que os candidatos tenham mais tempo para se preparar, fica oficialmente determinado que o edital seja publicado com antecedência mínima de dois meses da realização da primeira prova.
Veja aqui o Decreto 6.944 que regulamenta o assunto
Fonte: Folha dirigida
PRF: especialistas e aprovado dão dicas de estudo
24/08/09
Anderson Gallozio, 1º lugar na PRF: 15 horas de estudo após sair edital (Foto: Arquivo pessoal)
O concurso da Polícia Rodoviária Federal para 750 vagas e salário de R$ 5.620,12, cujo edital foi divulgado na quinta-feira (13), trouxe algumas novidades. Entre elas a exigência de nível superior de escolaridade, a possibilidade de o candidato escolher o estado em que quer trabalhar e algumas disciplinas diferentes das do edital de 2008, entre elas física, primeiros socorros, direção defensiva, estatística e geometria plana.
A prova está marcada para o dia 18 de outubro. Portanto, os candidatos têm pouco mais de dois meses para se preparar. De acordo com especialistas ouvidos pelo G1, os candidatos devem dar atenção a todas as disciplinas do edital.
Sylvio Motta, editor de concursos da editora Campus/Elsevier, ressalta que o interessado deve montar um quadro de horários. Ele recomenda que sejam agrupadas no mesmo dia disciplinas que sejam afins, como as de direito e português, depois física, raciocínio lógico e informática, e em outro grupo a parte relacionada a trânsito.
Trânsito, direito e português
Segundo Luis Gustavo Bezerra de Menezes, diretor da Academia Brasileira de Educação, Cultura e Empregabilidade (Abece) e especialista em direito administrativo, na hora de dividir o tempo de estudo é essencial que o candidato leve em conta que do total de 45 pontos em conhecimentos básicos, 30 são de português, e do total de 140 pontos de conhecimentos específicos, 120 são de legislação de trânsito e noções de direito, ou seja, representam 81% do total de pontos da prova. “Assim, 80% do estudo deve ser canalizado para esse grupo de disciplinas”, aconselha.
Motta salienta que o candidato deve estudar pelo menos uma hora, diariamente, a matéria de legislação de trânsito. Já as disciplinas de direito devem ser estudadas cinco dias da semana. Mais >
7 pecados capitais podem levar à reprovação
27/03/08
7 pecados capitais podem levar à reprovação
Gula, soberba, preguiça, inveja, ira, luxúria, avareza. Os sete pecados capitais. Atire a primeira pedra quem nunca cometeu algum deles. Realmente resistir às tentações não é fácil. E você já parou para pensar que até na hora de estudar e prestar um certame é possível pecar? Isso é o que garante um dos maiores experts em concursos públicos do país: William Douglas, que é juiz federal, professor e autor de obras importantes da área jurídica relacionadas a concursos. “Segundo os religiosos, o pecado faz mal e leva para o inferno; os ‘pecados do concurso’ fazem mal também, e levam à reprovação. Ou, dependendo do caso, levam o candidato a desanimar e a desistir de seus sonhos”, filosofa.
Para cada um dos pecados, Douglas faz uma análise diferenciada e avalia que o mais grave cometido pelos concurseiros é a falta de capacidade de administrar o tempo e o excesso de lazer, apesar de a total falta de atividades prazerosas também ser ruim. Mas sem dúvida, os mais comuns, de acordo com o “papa dos concursos”, são a gula e a preguiça.
Mas o que fazer para não se tornar um costumeiro pecador de concursos? Fé sempre e, claro, muito sacrifício. “O que recomendo é que o candidato faça a sua parte e pague o seu preço para chegar aonde quer. Ao dar nossa parcela de fé e sacrifício, chegaremos cedo ou tarde à ‘Terra Prometida’, ao ‘Paraíso’, com o mérito dos santos. ‘Santo’, por sinal, significa, etimologicamente, ‘separado’. Gente que passa em concurso é assim: meio diferente da média, mais dedicada, mais focada. Isso é santidade. Faço votos de que todos passem no concurso de seus sonhos”, finaliza William Douglas.
Gula
É a pressa de passar. Concurso não se faz para passar, mas até passar. E, para isso, é preciso um processo de maturação. A aprovação é resultado de um processo longo, mas é algo que a pessoa – se trabalhar direito – pode contar.
Soberba
Soberba é a arrogância, o achar que já é o “dr. sabe-tudo”, o “rei da cocada”, mal que atinge muitos candidatos bem preparados (e outros nem tanto!). Muitos candidatos inteligentes e bem formados são vítimas da soberba, ao passo que os menos capazes, mas esforçados, chegam lá, assim como na história da corrida da lebre com a tartaruga. A humildade nas aulas, no estudo, nas provas, em todo o processo, enfim, é o caminho para a glória.
Preguiça
Nem é preciso escrever nada. A palavra é auto-explicativa. Contudo, eu sou meio preguiçoso, reconheço. Por isso sempre procurei técnicas de estudo para render mais e poder ter resultados de forma mais eficiente.
Inveja
A inveja acontece quando o concurseiro fica vigiando a vida, as notas e as coisas boas que os outros possuem ao invés de ir resolver a própria vida.
Ira
A ira representa deixar-se “estourar” pela enorme quantidade de fatos que até dão raiva mesmo mas que fazem parte do processo, do sistema: cansaço, carteiras duras (do curso e a sua), dificuldades com a família, com a matéria, os absurdos ou fraudes em concursos, taxas de inscrição abusivas etc. Haja paciência! (ops! Estamos falando de pecados e não de virtudes…) Mas não adianta ficar irado. O jeito é estudar, pois um dia a gente passa, apesar de tudo.
Luxúria
A luxúria é talvez o maior pecado: o lazer exagerado, as viagens, passeios, baladas e tudo o mais que é delicioso, um luxo, e que nos tira tempo de estudar e treinar, bem como a chance de fazer isso no futuro, já nomeado e empossado.
Avareza
A avareza tem duas manifestações. A primeira, do candidato que economiza nos investimentos necessários para ser aprovado e a segunda avareza, a pior delas, ocorre quando o cidadão é aprovado e deixa de utilizar o cargo, os poderes e competências dele para o bem da coletividade. Não sejamos avaros com o país, nem com o povo que o (e nos) sustenta. Ao passar, para não ser blasfemo, herege ou apóstata, é preciso devolver ao povo o quanto nós custamos. Isso pode ser feito com trabalho, eficiência, simpatia, honestidade e entusiasmo.
Ana Clara Brant – Correio Braziliense